sábado, 27 de agosto de 2011

Arte, sustentabilidade e reflexões...

Há pouco tempo fui aos Andes Chilenos em busca de fosseis, com êxito...

A ideia é a de criar alguns poucos objetos artísticos tendo estes fosseis como tema, com o objetivo principal de dar a ele sua verdadeira relevância histórica, cientifica e estética.
Imagine que estes fosseis foram criaturas vivas a milhões de anos atrás, algo em torno de 15 a 18 milhões de anos e que seu surgimento enquanto espécie pode ter até 300 milhões de anos, ou seja, muito antes da existência humana, para se ter uma ideia, pensando em Homo Sapiens estamos falando em algo em torno de 01 milhão de anos atrás, segundo a Scientific American Brasil e Wikipédia.
Logo, a ideia básica destes objetos é criar em seus observadores em exposições, o questionamento sobre a nossa volatilidade.
E nestas criações artísticas, meu grande objetivo é, o enaltecimento da vida, dando a ela o seu real significado, ou seja, através destes objetos, lembrar, a cada  pessoa para não perder seu bem mais precioso, O TEMPO, e também não deixar de viver o seu mais importante sentimento, O AMOR.
O mais interessante é que nós humanos temos uma sensação enganosa de que somos eternos, o que nos leva a cometer ao longo a vida inúmeras tolices, que poderíamos evitar sendo racionais e observadores.
Beijos a todos.

Em breve o Vlog da realização das peças...

Evangelista


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Nu de todas as coisas...

É apenas uma reflexão sobre o que é nu.
Afinal, pergunto, existe coisa mais bela do que um corpo nu?
Suas curvas, pele e pêlos...
Mas existem outros nus igualmente interessantes, e é este o tema de minhas novas telas, vídeos e fotos.
O nu da cadeira, dos moveis, das casas e das ruas, o nu da carne e do osso.
O nu do preconceito, da miséria e da dor.
O nu da terra e dos céus, o nu do nu.
Levantamos e nos despimos das roupas, mas não das cascas, vamos então ao espelho.
Lá estamos, refletidos ao contrario, mas ainda assim, somos nós.
Curvas, peito, seios, pau e vagina, pêlos... O corpo nu.
Mas e o nu da cadeira, e o nu do lençol, que segredos guardarão? 
E o nu de nossos pais, avós e parentes.
Onde anda os nossos nus, as nossas cascas e nossas roupas.
Será que estava nu na ultima vez que tirei a roupa?
Será que estava nu e sem cascas diante da amada, ou não?
O nu de todas as coisas incomoda, a falta de roupa incomoda, mas a falta de cascas muito mais.
Quem sou eu, quem é você, nu?
Uma tela é mais que um enfeite de sala, é uma reflexão sobre a vida, sobre nós, sobre a arte.
No banho, sozinho ou não, enxergo partes de mim, nu.
Reflexos abafados pelo "fog" do chuveiro, porém nu... Nu.
E saindo me espera o roupão e as roupas, pois as cascas, carrego comigo.
O nu de todas as coisas é o que busco.
Até a próxima.